Manuel Ângelo Barros é uma figura incontornável no Douro, ele que readquiriu a Quinta D. Matilde, que pertencia á família desde 1927, para se dedicar á produção de vinhos do Douro e Porto. Mas a sua grande paixão é o vinho do Porto, de que agora apresenta, juntamente com o filho, Filipe Barros, este D. Matilde Colheita 2013. É um vinho do Porto Tawny feito com uvas da colheita de 2013, de vinhas de baixa altitude da quinta. E é o mais recente Porto desde que decidiram engarrafar os vinhos do Porto Tawny com estágio durante 7 anos em cascos de madeira de 600 litros, muito antigos, e deixá-los envelhecer na garrafa, lenta e tranquilamente. O que faz um estilo, o estilo desta belíssima quinta do Cima Corgo, debruçada sobre o Douro, sempre o Douro. Apresenta aromas de frutos vermelhos muito maduros, notas de compota alternadas com frutos secos, numa complexidade muito agradável, quase misteriosa. Na boca é intenso, austero mas ao mesmo tempo sedoso, com acidez equilibrada com a doçura, apontamentos de nozes e amêndoas, e um belíssimo final de boca, extenso e saboroso.
Um belo Tawny que vai ainda durar muitos e muitos anos na garrafa…para mais tarde recordar.
Como disse o sr. Ângelo Barros: “Quem fez este Porto Colheita 2013 foi o tempo e o sítio onde foram produzidas e vindimadas as uvas”.
E não é preciso dizer mais nada.
Para beber sozinho ou a acompanhar um queijo Terrincho curado a ouvir o trompete de Chet Baker…

PVP-34€