Rua Comendador António Fernandes da Costa, 63
4480-754 – Vila do Conde
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Telm.-916364417
Fecha domingo ao jantar
Nasceu como “Adega da Vila”, em 1999, mas quando ocupou o espaço mesmo ao lado, em 2008, passou a ser “Adega do Testas”, nome por que já era conhecido o proprietário.
De seu nome José Manuel, Zé Manel para os amigos, que se dedicou a esta área e que tem vindo a desenvolver um trabalho fantástico, em que a grelha desempenha um papel central, tal a qualidade do que dali sai, graças á experiência do Zé Manel, que sabe grelhar como poucos. Claro que é sobretudo peixe e marisco que ali se servem, mas a variedade de carnes que passam também pela grelha, são surpreendentes. A qualidade do que vem para a mesa passa sempre pela excelência dos produtos que são utilizados.
Peixe fresco ali do mar de Vila do Conde, assim como os mariscos, sempre frescos, fazem a qualidade da casa. E serve-se o que o mar dá, cada dia, entre peixe miúdo mas principalmente os peixes de excelência: robalo, dourada, rodovalho, linguado, pargo, sargo e o que mais sair. A que se juntam enormes postas de bacalhau, demolhadas no ponto. Nos mariscos aparecem percebes, navalharias, gambas, amêijoas, sapateira e lavagantes.
O grelhador principal está cá fora, no passeio, onde são trabalhados peixes, mariscos e carnes, em grelhas separadas. Nas carnes o Zé Manel não facilita e apresenta secretos de porco, picanha, costeletão, posta alta e um óptimo misto de carnes. Que acompanham com excelentes batatas fritas, deliciosas.
Mal se chega a esta casa de bem comer, ainda cá fora, o fumo que se liberta do enorme grelhador abre logo o apetite. Em baixo é uma sala sobre o comprido, tendo logo do lado esquerdo o escaparate do peixe e marisco, sedutor e irresistível. Podemos escolher logo ali a peça ou peças que vamos querer apreciar. Segue-se um pequeno balcão, onde se apresenta um presunto autoritário e, mais ao fundo, a cozinha. No primeiro piso é outra sala, também sobre o comprido, com bastante luz directa. As mesas são postas com simplicidade mas muito asseadas. O serviço está ao cuidado do Bruno, filho do Zé Manel, também já com grande experiência e conhecedor dos muitos e muitos clientes da casa, muitos dos quais são já amigos.
Vem para a mesa pão e broa óptimos e umas taliscas de presunto delicioso. Também umas moelas estufadas saborosas e saladinha de polvo tenrinho e bem temperado com molho verde. Podem aparecer petingas ou jaquinzinhos e outros petiscos que o Zé Manel sabe preparar como ninguém. Um robalo grelhado escalado na companhia de batata cozida e penca cozida, bem regadas de azeite, estava delicioso, assim como um linguado enorme, também grelhado, fresquíssimo, a saber a mar e, por opção, na companhia das tais batatas fritas. Não se resistiu! O misto de carnes estava soberbo, carnes excelentes grelhadas no ponto, um pouco de picante por cima e souberam mesmo bem.
Duma boa garrafeira não é difícil escolher o vinho adequado, com grande presença de vinhos verdes, servidos como deve ser.
No final um abraço ao Zé Manel, até á próxima.
Dali até ao mar não é muito longe, a pé, e faz bem ao corpo…