O chef nepalês criou ainda um “prato solidário” nos seus restaurantes, com valores mais acessíveis, e assegurou a isenção da taxa de entrega nas encomendas, para amealhar uma soma mais elevada durante um mês.
O chef Tanka Sapkota, proprietário de quatro restaurantes em Lisboa – o Come Prima, o Forno d’ Oro, o Il Mercato e a Casa Nepalesa – decidiu doar 10% de um mês de facturação das suas entregas à Rede de Emergência Alimentar, do Banco Alimentar contra a Fome, e às famílias da comunidade nepalesa em Portugal que se encontrem a passar dificuldades.
Essa oferta, que deverá rondar o valor de 4000€, será efectuada em produtos alimentares, para poder chegar directamente à mesa dos que mais precisam e fazer face a este momento de crise provocado pela pandemia de Covid 19.
Esta não é, de todo, a primeira vez que o chef Tanka Sapkota pratica atos de solidariedade social. Contudo, é a primeira vez que os divulga. Fá-lo apenas pelo momento particular que Portugal e o mundo vivem, na esperança de que o seu gesto possa inspirar outros na mesma preocupação de solidariedade.
Além desta acção benemérita, o chef Tanka conseguiu negociar com a plataforma Uber Eats a isenção da taxa de entregas durante um mês, nos seus quatro restaurantes, o que torna mais acessível ao cliente a encomenda de pratos do Come Prima, Forno d’ Oro, Il Mercato e Casa Nepalesa. O chef, que vive em Portugal há mais de duas décadas – e cujo primeiro restaurante, o Come Prima, celebrou 20 anos de existência – criou ainda um “prato solidário” em cada um dos seus restaurantes, no valor de 10€, para que todos possam usufruir de forma mais acessível aos seus pratos de reconhecida qualidade.
“No momento difícil que estamos a viver, faz-me todo o sentido contribuir com a minha parte para ajudar a aliviar o sofrimento de muitos. Costumo dizer sempre que não posso mudar o mundo, mas posso ajudar a melhorá-lo”, considera o chef Tanka Sapkota.
“Para o Banco Alimentar e para a Rede de Emergência Alimentar, iniciativas como a do chef Tanka Sapkota são absolutamente meritórias e muito benvindas nos tempos que vivemos”, afirma Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome.