A cereja é o fruto de árvores do género Prunus, embora haja muitas variedades.
É uma árvore que gosta de frio e por isso dá-se em terrenos mais elevados e não existe em regiões de climas quentes.
Em Portugal as cerejeiras existem no centro e norte interior, onde há invernos mais frios. E a sua época começa em meados de Maio e acaba no final de Junho. As principais zonas de produção de cereja para comercializar como fruto de época são a Cova da Beira (a conhecida cereja do Fundão), o vale do Douro ( sobretudo a cereja de Resende) e a cereja de Alfândega da Fé, em Trás-os-Montes. Embora um pouco por todo o Trás-os-Montes se encontre óptima cereja. Que pode ter uma cor vermelha clara ou vermelha muito escura (a do Fundão), e também um vermelho claro com notas de amarelo. Pode ser de polme relativamente mole ou mais carnudo e rijo (aquela que é popularmente conhecida como cereja de saco). E no final da época, em várias zonas do planalto transmontano aparece a cereja branca, muito doce e muito rara.
São frutos com grande concentração de antocianina e de betacaroteno e são fortemente anti-inflamatórios. Contém proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B e C. São muito refrescantes e diuréticas, mas também bastante laxantes.
E como têm muito tanino, devem consumir-se com alguma limitação, apesar de serem quase viciantes. Um bom aproveitamento das cerejas, quando já bastante maduras, é na preparação de compotas.
O ditado popular diz que: “Em Maio comem-se as cerejas ao borralho”. A Turquia é o maior produtor de cerejas do mundo, produzindo cerca de 20% do total da produção mundial.