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Fecha ao domingo
Armindo Janeiro, um homem da Meda desde muito cedo ligado ao vinho, conhecedor e provador, foi desenvolvendo contactos com muitos produtores, não só da sua região mas um pouco por todo o Douro e Beira Alta. Conhecimentos que se foram estendendo a todo o país, pois o “bichinho” do vinho de qualidade não mais o abandonaria. Até que, em 2006, decidiu abrir um espaço mesmo no centro da Meda, uma garrafeira que passou a vender vinhos e muitos dos acessórios para o seu bom manuseamento e serviço e a que chamou “Vinho e Eventos”. Mas a que rápidamete juntou muitos dos produtos de excelência da região: azeite, queijos, enchidos, fumeiro, presunto, compotas, figos secos, amêndoas, nozes, avelãs e alguns outros. E foi-se tornando conhecido entre os apreciadores e não só da região. Gente de passagem faz ali paragem obrigatória, para beber um cálice de vinho do Porto na companhia dumas amêndoas ou duns figos excelentes, enquanto se sabem novidades. Compram-se umas garrafas daquele vinho menos vulgar, um queijo e uns enchidos de porco bísaro, e lá seguem caminho, mais enriquecidos pela simpatia e conhecimentos de Armindo Janeiro. Entretanto começou a fazer alguma distribuição, sobretudo de vinhos, na região, mas também um pouco mais além, até á Guarda, Figueira de Catelo Rodrigo, Pinhel, Foz Côa e onde fosse necessário levar umas caixas de vinho ou de azeite.
E assim se tornou cada vez mais conhecido e acarinhado. Na época natalícia são bem conhecidos e apreciados os seus cabazes, de vários níveis, preparados com muito bom gosto, de tal forma que um dos destinos destes cabazes é França, sobretudo para as comunidades portuguesas.
A loja é de muito bom gosto, simples mas com todas as condições para armazenar e expor os muitos produtos ali disponíveis. Também organiza algumas provas, principalmente de vinhos, mas onde os frutos secos estão sempre presentes, pois Armindo Janeiro defende os produtos regionais e muito bem.
Sempre que vou á Meda telefono-lhe, para confirmar que está por lá, e faço uma paragem para retemperar dum dia de trabalho, mas também para uma conversa que é sempre muito interessante com aquele homem simples mas de grande sabedoria, que me dá novidades, conta histórias da sua vida e com quem aprendo sempre alguma coisa.
O regresso a casa é mais fácil depois da troca de abraços com Armindo Janeiro e do seu “até á próxima!”