O edifício da Quinta do Reguengo de Melgaço foi mandado construir pela rainha D. Leonor no século XVI, nos terrenos da Quinta da Várzea, pertencentes aos alcaides-mor de Melgaço e Castro Laboreiro.
Nos séculos seguintes teve vários fidalgos administradores, até que foi herdado por D. Maria Arcanja Joaquina de Castro e Vasconcelos e a sua família.
Em 1997 a propriedade foi comprada por Mário Cardadeiro, que ali desenvolveu um projeto que inclui a produção de vinho Alvarinho, e uma unidade hoteleira, o Hotel do Reguengo de Melgaço. Hoje é o filho Victor Cardadeiro que dirige toda a operação.









Apesar de ser um edifício muito antigo, todo o interior tem grande conforto, proporcionando estadias muito agradáveis. Há também uma pequena capela, muito bem recuperada, que pode ser utilizada. Lá fora, pelo bom tempo, uma simpática piscina.
E a toda a volta apreciam-se os enormes vinhedos da casta Alvarinho, que dão origem a vinhos extraordinários, entre vinhos de mesa e espumantes, e até uma aguardente.
Além destes vinhos, foi recentemente lançado no mercado um Alvarinho muito especial, o Legatu Cardadeiro Reserva 2018. O vinho é fermentado em barricas de 400 litros. Permanece em barrica durante 1 ano, até ser engarrafado.
A responsabilidade da enologia está a cargo do Engº. Abel Codesso, que os produz numa moderna adega, muito perto da propriedade.
Os vinhos do Reguengo de Melgaço podem ser provados na propriedade, na companhia de petiscos da região.
Da propriedade, além de passeios nas vinhas, pode partir-se para passeios até ao rio Minho, bem perto, ou mesmo até Melgaço, não muito longe, e apreciar a beleza desta vila cheia de história. Em Melgaço há um belíssimo Solar do Alvarinho, onde, além de se contar tudo sobre estes vinhos extraordinários, se podem provar as várias marcas de Alvarinho e de outros produtos regionais, pão, queijo e enchidos.
Para apreciar tudo isto recomenda-se passar alguns dias no Reguengo de Melgaço, onde seremos sempre muito bem recebidos.